quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Coração partido...

Entre os amores mais conhecidos de Apolo, distiguem-se quatro mulheres, Dafne, Coronis, Marpessa e Cassandra, e dois homens, Jacinto e Ciparissos.
Dafne, aparece em várias versões na vida de Apolo, este apaixonado por Dafne esta apaixonada por Lêucipo filho do rei de Pisa, Apolo por ciúmes, prepara uma armadilha  para Lêucipo fazendo com que as ninfas os convidem para folguedos na água, situção em que o disfarce de Lêucipo se torna claro a todas. Descobrindo então que Lêucipo é um homem, as Ninfas o matam.
Apolo buscava o amor de Dafne no entanto ela o desdenhava, onde foi perseguida por ele, implorando a sua protetora Gaia que abrisse uma fenda para escondê-la. Dafne, assim desaparece sob a terra  e no, local, nasce o loureiro, desde então a árvore sagrada de Apolo.
Pela tradição homérica, a jovem Coronis já estava grávida de Apolo quando se apaixonou pelo arcádio Ísquis e Apolo, desconfiado, dá a um corvo, ave que à época era branca, a tarefa de espiona Coronis. Quando o corvo lhe contou dos encontros de Coronis com Ísiquis, Apolo pede vigança à sua gêmea Ártemis, que mata Coronis com flechadas
Durante o funeral de Coronis, quando o fogo da pira começava a queimar o corpo da jovem, Apolo teria resgatado o filho , Asclépio, da barriga da sua mãe.
Quanto a Coronis, ela passou a viver no céu formando a constelação do corvo. O interessante dessa tradição é que, em grego antigo, a palavra corvo é  muito próxima de Coronis. Denunciada por um corvo, brilha eternamente na forma de um deles.
No que se refere a Marpessa, conta a história que esta  começou de maneira muito triste. Eunos, rei das águas teve uma filha chamada Marpessa, que significa " de belos tornozelos".
Decidido a manter sua filha virgem para sempre, a deixava trancada a sete chaves e a cada pretedente que se aproximasse dela o pai o matava e ainda arrancava sua cabeça exibindo-a espetadas em postes.
No entanto Apolo já estava apaixonado pela jovem, quando a se aproximar dela seu pai o afoga no rio depois de ter matado seu cavalos, dai então começa a perseguição feitas pelo próprio Apolo, foi necessário Idas enfrentasse o deus com suas flechas, em defesa de Marpessa, que teria sido estrupada por Apolo. A disparidade foi tamanha que Zeus interfere separando Apolo de Idas e dando o direito de Marpessa escolher com quem queria ficar, Marpessa por sua vez escolhe ficar com Idas, por temer que Apolo a deixa-se depois que ela ficasse velha.
Marpessa fica grávida e mais tarde não satisfeito de tudo que havia acontecido Apolo rapta a criança a dar a ela o nome de Cleópatra.
A história de Cassandra e Apolo figura uma das mais tristes. Filha do rei de Tróia, a belissima Cassandra tinha o dom da profecia, por conta de uma de suas profecias que estava diretamente ligada a Apolo, este fez a proposta de se casarem, onde Cassandra não aceitou levado assim a Apolo à condenar a não ser jamais acreditada quando fizesse qualquer profecia.
Cassandra diante da tortura de não apenas prever que Tróia estava para sofrer um ataque, sem ser acreditada, mas também de não poder avisar sobre o que viu.
Não perdoada pelo que tinha visto e não contara aos seus companheiros Cassandra foi levada para Tróia como escrava concumbina pelo próprio rei de Micenas Agamenon, e é assasinada junto com ele.
Apolo e Jacinto, visto no munto antigo como outro final trágico diante da impossiblidade de o amor divino por um mortal ter um desenrolar feliz.
Jacinto, em grego era um belo jovem de Esparta, mas apartir daí as fontes diferem. Atraido por sua extraordinária beleza , Apolo apaixona-se por ele e a tudo abandona para fazer-lhe companhia.
Ciparissos despertou o amor de Apolo e, reproduzindo a mesma escolha presente no mito de Jacinto, também do vento Zéfiro.








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